Diferença entre Corpo e Espírito
Sobre o Homem – Queda e Evolução
Independentemente das provas numéricas que encontramos nas adições teosóficas de 3 e de 4, para nos assegurar que 4 é o número central e 3 um número de circunferência, as leis geométricas nos fornecem provas muito convincentes, para que sejamos capazes de distinguir nossa origem, da origem da matéria e mostrar nossa superioridade sobre toda a natureza física, nossas relações diretas com nosso princípio e a imortalidade de nosso ser, que obteve a vida na própria imortalidade.
Todas estas verdades encontram-se escritas no circuito dividido naturalmente em seis partes. O círculo natural formou-se diferentemente do círculo artificial dos geômetras. O centro atraiu o triângulo superior e o triângulo inferior que reagindo mutuamente manifestaram a vida. É então que o homem quaternário apareceu. Séria de todo impossível encontrar esse quaternário no círculo sem empregar linhas perdidas e supérfluas se nos limitássemos no método dos geômetras. A natureza
nada perde; ela coordena todas as partes de suas obras umas pelas outras. Também no círculo regularmente traçado por ela vê-se que os dois triângulos, ao se unirem, determinam a emancipação do homem no universo e seu lugar em relação ao centro divino; vê-se que a matéria não recebe a vida senão pelos reflexos emanados da oposição que o verdadeiro experimenta em relação ao falso, a luz em relação às trevas, e que a vida desta matéria depende sempre de duas ações; vê-se que o quaternário do homem, engloba as seis regiões do universo e que essas regiões estando ligadas duas a duas, a potência do homem exerce um triplo quaternário na morada de sua glória.