O que é ser um Martinista

Martinismo e Tradição Martinista

– O Martinista deve trabalhar assiduamente para atingir o equilíbrio em todos os aspectos de sua vida, principalmente, é claro, na vida espiritual.

Lembrando que equilíbrio pressupõe um grande trabalho de autoconhecimento, que é a base de todo trabalho iniciático. Sem procurar respostas profundas e honestas para as perguntas “quem sou eu”, “para que estou aqui”, “de onde vim” e “para onde vou”, o homem não pode dizer que se conhece a si mesmo. Dado esse primeiro passo, cabe ao Martinista buscar o equilíbrio que consta em ter seus instintos e emoções sob domínio de sua vontade, deixando de ser joguete para assumir total responsabilidade por seu comportamento. Esse passo é obrigatório e eleva o Martinista a uma oitava superior da Iniciação.

– Deve alcançar a absoluta coerência entre intenção, pensamentos, palavras e ação.

Alcançado o equilíbrio, um trabalho de manutenção do mesmo faz-se necessário. Para tanto, cabe ao Martinista buscar a coerência entre a intenção, os pensamentos, as palavras e os atos. Isto é, o verdadeiro Martinista não pode permitir qualquer contradição interior que promova confusão, desentendimento, falsidades, hipocrisia e mentiras. Para que o homem se torne puro é fundamental que ele seja ÍNTEGRO.

– Deve buscar a Verdade acima de todas as coisas.

Obviamente não a verdade do mundo, mas a Verdade divina. Para tanto, deve compreender que é necessário alinhar sua vontade à Vontade divina, porque de outra forma não poderá sair deste círculo vicioso de meias-verdades, de pseudo-verdades, de verdades de conveniência. A Verdade é o que é e não o que gostaríamos que fosse, portanto, o Martinista deve revestir-se de muita humildade e trabalhar muito para tornar-se digno da Graça de conhecer a Verdade, pois somente quando suas vibrações forem puras, poderá almejar contato com algo tão elevado.

– Deve buscar incessantemente a união com o Invisível.

Os Mestres da Tradição, o santo Anjo Guardião e todos os espíritos que nos cercam estão prontos a auxiliar o Martinista que, com a intenção correta e o coração puro procura contato com os mundos Superiores. Esse é um trabalho que deve acontecer em SILENCIO e com muito respeito. O fato de algumas pessoas terem mais facilidade em ter esses contatos não significa que devam se vangloriar disso, muito pelo contrário, deve crescer em HUMILDADE.

– Deve ter total dedicação à Tradição e à obra.

Ser Martinista não é apenas portar um título. Ser Martinista é trabalhar sem descanso para que a Tradição e a Obra de nossos Mestres do passado sejam perpetuadas pelas gerações futuras. É ser como um porta-voz de toda Sabedoria que nos chegou, legado de muitos sacrifícios, de muito trabalho dos nossos antepassados…

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