Manual do Companheiro Franco Maçom
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Este segundo grau no qual fostes admitido, é o resultado natural dos vossos esforços; primeiramente: tendo aprendido, tereis de provar, ou seja, demonstrar na prática, com uma atividade fecunda, os vossos conhecimentos e reconhecimentos interiores. Nisso essencialmente se insere a qualidade de Companheiro, ou obreiro da inteligência construtora, no qual se converteu como resultado de um aprendizado fiel e perseverante.
Sua iniciação efetiva nessa arte, como obreiro ou artista, o faz companheiro de todos os que praticam em comunhão de ideais e objetivos, compartilhando o pão dos conhecimentos e capacidades, adquiridos por meio do estudo e da experiência, como resultado dos esforços numa atividade útil e construtiva.
O sentimento de solidariedade ou companheirismo que nasce de tão íntima comunhão, é, e deveria ser a característica fundamental deste grau maçônico. O aprendiz, em virtude de seus conhecimentos ainda rudimentares, e de sua incapacidade simbólica para uma obra realmente eficiente, por não ter sido ainda provadas sua perseverança e firmeza de propósitos, não pode sentir ainda esta solidariedade que nasce do sentimento de igualdade com os que praticam a Arte; sendo que deve esforçar-se constantemente para estar alinhado com os Princípios, e poder chegar assim em nível com aqueles que se estabeleceram nos mesmos.