O Processo de Regeneração segundo Louis-Claude de Saint-Martin

Martinismo e Tradição Martinista

Antes de se afastar da teurgia operativa de seu mestre Martinez de Pasqually, Saint Martin praticou-a insistentemente até obter resultados convincentes.

Robert Amadou não foi injusto ao afirmar que Saint Martin teria conservado a teurgia, “interiorizando-a”². “Ao pregar e celebrar uma teurgia intracardíaca, não cerimonial”3 o Filósofo Desconhecido sem dúvida transcendeu o Martinezismo abrindo uma via que Papus posteriormente chamou de Martinismo.

O processo de regeneração do homem pode ser incluído nas quatro obras que são objeto deste estudo; este processo é o mesmo do Hermetismo que Saint Martin rejeitava tão explicitamente. O Filósofo Desconhecido abdicava de toda “operação” externa assim como de toda prática alquímica de laboratório, preteridas pelo oratório interno. Esta via da interioridade apóia-se, entretanto sobre os mesmos princípios das quatro vias do Hermetismo ou da Alquimia dita “externa”: “Purificai-vos, pedi, recebei e agi. Toda a Obra esta nesses quatros tempos”

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